- tá com saudade da mamãe?
- não vou pra casa!
- perguntei se tá com saudade.. não se vem pra casa!
- tô! aqui eu nem fico sozinha, mamãe! fico com a Neudes (empregada da vovó)
- com quem, filha?
- Neudes, mãe! N A D A - NEUDES!
isso, filha..
tá quase lá!
quarta-feira, 23 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"...
Meio desocupada hoje pela manhã, estava futucando uns blogs por aí e achei um bem diferente.
De uma mãe que escrevia para o filho sobre o pai ausente (mas não o mesmo caso que o nosso) e tive essa ideia, pois sempre escrevi em pedaços de papel tudo que me vinha à cabeça sobre você, mas vários deles, se não perdi, joguei fora sem querer por algum motivo.. e como há quem diga que quando você tiver idade pra ler, nem exista mais papel.. rs, porque não usar a era digital a meu favor?!..
Procurei um texto que fiz assim que você nasceu, que seria ótimo para inaugurar, mas não consegui encontrar, resolvi então reescrever, baseado no pouco que me lembro dele:
15 anos e.. quem diria? Já sou mãe!
Ao mesmo tempo que recebi carinho e amparo de muita gente, fui vítima de uma sociedade hipócrita e despreparada. Talvez quando você crescer, essa mesma sociedade vai ser avó aos 30, porque com o tempo aprendi que a lingua paga tudo que diz.
Há quem tenha coragem de me perguntar se me arrependo,
penso em como são dignos de pena, não conhecem o amor incondicional de ter alguem crescendo dentro de você, ter a responsabilidade de carregar uma vida, ver o primeiro sorriso, o primeiro "mamãe", os primeiros passos, as primeiras brincadeiras... Só me faz ter certeza de que tudo qe eu sofri pra chegar até aqui valeu a pena! E MUITO!
Tenho vontade de te colocar dentro de um potinho de vidro e te carregar junto comigo pra sempre, pra te proteger de todo mal que possa te atingir, mas como não posso, apenas carrego a obrigação de te ensinar a viver.. Quanto conseguirei fazer isso bem feito?
De uma mãe que escrevia para o filho sobre o pai ausente (mas não o mesmo caso que o nosso) e tive essa ideia, pois sempre escrevi em pedaços de papel tudo que me vinha à cabeça sobre você, mas vários deles, se não perdi, joguei fora sem querer por algum motivo.. e como há quem diga que quando você tiver idade pra ler, nem exista mais papel.. rs, porque não usar a era digital a meu favor?!..
Procurei um texto que fiz assim que você nasceu, que seria ótimo para inaugurar, mas não consegui encontrar, resolvi então reescrever, baseado no pouco que me lembro dele:
15 anos e.. quem diria? Já sou mãe!
Ao mesmo tempo que recebi carinho e amparo de muita gente, fui vítima de uma sociedade hipócrita e despreparada. Talvez quando você crescer, essa mesma sociedade vai ser avó aos 30, porque com o tempo aprendi que a lingua paga tudo que diz.
Há quem tenha coragem de me perguntar se me arrependo,
penso em como são dignos de pena, não conhecem o amor incondicional de ter alguem crescendo dentro de você, ter a responsabilidade de carregar uma vida, ver o primeiro sorriso, o primeiro "mamãe", os primeiros passos, as primeiras brincadeiras... Só me faz ter certeza de que tudo qe eu sofri pra chegar até aqui valeu a pena! E MUITO!
Tenho vontade de te colocar dentro de um potinho de vidro e te carregar junto comigo pra sempre, pra te proteger de todo mal que possa te atingir, mas como não posso, apenas carrego a obrigação de te ensinar a viver.. Quanto conseguirei fazer isso bem feito?
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